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Peste Suína Africana chega às Américas e Brasil precisa redobrar cuidados


Cuidados com biosseguridade no ingresso em propriedades/Thais D'Avila

*Texto de Thais D'Avila

Doença que causou a morte de milhões de suínos desde o final de 2018, a Peste Suína Africana chegou ao continente americano. A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) recebeu a notificação da doença na República Dominicana, no Caribe.

A notícia traz preocupação ao setor produtivo de suínos no país e liga o sinal de alerta para que os cuidados com biosseguridade sejam redobrados em todas as propriedades que trabalham com a suinocultura. O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul, Rogério Kerber, afirma que a doença causou impacto muito grande na produção de suínos na Ásia e Europa e que o Brasil e, em especial o Rio Grande do Sul, como segundo maior exportador do país, precisam estar alertas. “É necessário manter as medidas já existentes e aumentar ainda mais os cuidados”, explica Kerber.

Entre as principais medidas para evitar o ingresso da doença estão o rigoroso controle de trânsito de pessoas, produtos e equipamentos entre propriedades e também a análise sobre a origem de animais, genética e insumos que ingressam em unidades produtivas.

A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença altamente contagiosa e que não tem cura nem tratamento. Pode acometer suínos e javalis, mas não causa problemas em humanos. O Brasil é considerado área livre da doença desde 1984.